Bancários rejeitam proposta e Greve continua
Economia
Publicado em 22/10/2015

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), entidade que representa os bancários, rejeitou a nova proposta de reajuste de 8,75% feita pelos bancos nesta quarta-feira (21). A greve que entrou no 16º dia.

 

A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), a representação sindical dos bancos, informou que ofereceu "uma nova proposta de reajuste, de 8,75%, aplicáveis aos salários, benefícios e participação nos lucros, com o objetivo de alcançar um acordo satisfatório a ambas as partes em negociação".

 

As negociações serão retomadas nesta quinta-feira (22) às 14h, segundo a Contraf-CUT.

Esta foi a terceira proposta apresentada pelos bancos. Na véspera, a Contraf informou que foi apresentada uma proposta de reajuste salarial de 7,5% e que a mesma foi rejeitada pela liderança do comando de greve.

 

Categoria pedia reajuste de 16%

 

A greve foi iniciada no dia 6. Os bancários pedem reajuste salarial de 16%, com piso de R$ 3.299,66, e Participação nos Lucros e Resultado (PLR) de três salários mais R$ 7.246,82.

A categoria também reivindica vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá de R$ 788 cada. A categoria também pede pagamento para graduação e pós, além de melhorias nas condições de trabalho e segurança.

A proposta inicial apresentada pela Fenaban oferecia reajuste salarial de 5,5%, com piso entre R$ 1.321,26 e R$ 2.560,23.

 

Agências fechadas

Na terça-feira, mais de 12 mil das 22.975 agências instaladas no país ficaram fechadas, segundo balanço da Contraf.

Os bancos não fazem levantamentos sobre o impacto da paralisação das agências, mas destacam que as instituições oferecem diversos canais alternativos para a realização de transações financeiras.

De acordo com a Febraban, os clientes poderão fazer saques, transferências e outras operações por canais alternativos de atendimento, como caixas eletrônicos, internet banking, aplicativos no celular (mobile banking), telefone, além de casas lotéricas, agências dos Correios, redes de supermercados e outros estabelecimentos credenciados.

 

Fonte: G1

 

 

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